Ter uma vivenda – quais os custos?

Ter uma vivenda é um sonho para muitos portugueses, representando um estilo de vida mais espaçoso, privado e, muitas vezes, mais conectado à natureza. No entanto, esse sonho vem acompanhado de responsabilidades e custos que vão muito além do preço de aquisição. Desde impostos e seguros, a manutenção e consumo energético, conhecer todos os encargos envolvidos é essencial para uma decisão informada. 

Neste artigo, exploramos os principais custos associados à propriedade e manutenção de uma vivenda.

1. Preço de aquisição e impostos iniciais

O primeiro e mais evidente custo de uma vivenda é o preço de compra. Dependendo da localização, dimensão e estado da propriedade, os valores podem variar significativamente. Além do preço de compra, é necessário considerar os seguintes impostos e taxas:

  • IMT: Pago no momento da aquisição, varia consoante o valor do imóvel e se é primeira ou segunda habitação.
  • Imposto de selo: Corresponde a 0,8% do valor de aquisição do imóvel.
  • Escritura e registo da propriedade: Custos administrativos relacionados com a formalização da compra.
  • Custos com financiamento (se aplicável): Empréstimos habitação envolvem despesas com comissões bancárias, seguros obrigatórios e juros.

2. IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis)

O IMI é um imposto anual que incide sobre o valor patrimonial tributário do imóvel, determinado pelas Finanças. A taxa varia entre 0,3% e 0,45%, dependendo do município onde a vivenda está localizada. Imóveis de valor elevado podem ainda estar sujeitos ao AIMI (Adicional ao IMI).

3. Seguro de habitação

Se a vivenda for adquirida com recurso a crédito habitação, o seguro multirriscos é obrigatório. No entanto, mesmo sem financiamento, é altamente recomendável proteger o património contra danos causados por incêndios, inundações, roubos, entre outros riscos. O preço do seguro varia consoante a cobertura escolhida e o valor do imóvel.

4. Consumos e despesas correntes

Uma vivenda tende a ter custos mensais superiores aos de um apartamento, especialmente em termos de consumos:

  • Eletricidade e gás: Áreas maiores exigem mais energia para iluminação, climatização e aquecimento de água.
  • Água e saneamento: O consumo de água pode ser elevado, sobretudo se houver jardim ou piscina.
  • Telecomunicações: Muitas vivendas estão situadas em zonas menos urbanas, onde os pacotes de internet e TV podem ter custos superiores.

5. Manutenção e renovações

A manutenção é um dos custos mais negligenciados, mas é crucial para evitar despesas avultadas no futuro:

  • Reparos estruturais: Telhados, fachadas, canalização e sistemas elétricos exigem revisões periódicas.
  • Jardim e áreas exteriores: Cortar relva, podar árvores, reparar muros e calçadas são custos frequentes.
  • Piscina: A limpeza e tratamento da água exigem produtos específicos e, possivelmente, um serviço profissional.
  • Pintura e interiores: De tempos em tempos, é necessário renovar a pintura e substituir equipamentos.

6. Segurança

Dependendo da localização e do tipo de vivenda, a instalação de sistemas de segurança pode ser um custo necessário. Alarmes, câmaras de vigilância e portões automáticos representam um investimento inicial e possíveis mensalidades associadas a serviços de monitorização.

7. Custos com deslocações

Muitas vivendas encontram-se em zonas suburbanas ou rurais, onde os transportes públicos podem ser limitados. Isto pode traduzir-se em:

  • Maior dependência de veículos próprios.
  • Custos adicionais de combustível, portagens e estacionamento.
  • Tempo extra gasto em deslocações diárias.

8. Custos com condomínio (se aplicável)

Se a vivenda estiver inserida num empreendimento fechado com segurança, jardins partilhados ou outras comodidades, podem existir custos mensais de condomínio, por vezes significativos.Se procura uma vivenda que combine luxo, exclusividade e um investimento seguro, a DS PRIVATE está ao seu dispor para ajudar a encontrar a propriedade ideal para si. Entre em contacto connosco e descubra as melhores soluções!